Friday, June 29, 2007

50 things men don't know about women..(but you wish they did)


1. Saying "I love you" immediately before, during, or following sex doesn't count.
2. Real men drive stick shift.
3. I will leave if you lie.
4. You are cute in raglan-sleeved T-shirts (two-toned baseball undershirts).
5. I'm convinced I'm pregnant and obsess about it for a minimum of 24 to 48 hours before my period, even when I have no rational reason to think so.
6. I love it when you hug me from behind and whisper in my ear.
7. "Fine" is never an appropriate response when I ask you how I look.
8. Most of the time when I fantasize, it's about you.
9. I'm terrified of becoming my mother, even though I admire her.
10. I get turned on simply seeing that I have an e-mail from you.
11. I expect you to call me.
12. Only rock stars are allowed to wear leather pants.
13. I'm scared of losing my independence.
14. I'm more forgiving of you than I really should be.
15. Oral sex is your get-out-of-the-doghouse-free card. Manolo Blahnik shoes also do the trick.
16. You did something bad. I seem cool with it. I'm not. (See directly above.)
17. If I'm not having sex with you, I'm... a. ...having a fat day. b. ...not feeling "connected" to you. c. ...blackmailing you to get something I want.
18. Shoes determine whether you're fashionable or not.
19. I own a Debbie Gibson CD, and I'm not afraid to use it.
20. When I compare my flabby tummy to a kangaroo pouch, say nothing.
21. A man I love plans the occasional fancy-schmancy dress-up date and impromptu weekend getaways, and he buys my favorite candy in advance when we're just going to the movies.
22. You look hot in hooded clothing items.
23. You should never tell me what to do.
24. If I slept over, you owe me breakfast.
25. My breasts love much licking and sucking.
26. If you ask me out directly, I will say yes.
27. I'm very impressed when you ask for my advice.
28. I'm unimpressed with a man who doesn't take the lead.
29. When in doubt, go with the shirt that matches your eye color.
30. I want to be Madonna.
31. Women get urinary-tract infections easily, so watch (and wash) your fingers.
32. I'm in heaven when you hold my hand.
33. You're sexy when you're shaving, fixing things, wearing a white T-shirt and jeans, driving, eating a peach, holding a baby.
34. I need to hear how you feel about me. Often. Tell me now.
35. Surprises, especially gifts for moi = more loving.
36. I want to be the best thing that ever happened to you--and for you to recognize this.
37. If I'm not feeling loved, I will start looking....
38. Discussion of ex-gf's and ex-bf's should be avoided at all times.
39. I like it when you tell me what you're thinking, even if you don't know yourself.
40. Celebrating our anniversary, even if it's only been a few months, earns major bonus points.
41. I love it when you're sweaty.
42. It's best to consult your gal pals for gift ideas.
43. A lady should always be greeted with kisses.
44. I like porn.
45. I love holding your bum in the palms of my hands.
46. Even nice girls like hushed dirty talk in public.
47. It's cheating as soon as you're doing something with her that you wouldn't want me to see, hear, read...
48. For the record: I'd rather you break up with me than cheat.
49. I remember everything about our relationship.
50. You should know all this and more with-out my telling you.

Tuesday, June 26, 2007




Discarded valentines. Ransom notes. To-do lists. Diaries. Homework assignments. A break-up letter written on the back of an airsickness bag. Whether they're found on buses, at stores, in parking lots or even prison yards, these items give readers an uncensored, poignant, often hilarious peek into other people's lives. This book collects the best selections from Davy Rothbart's Found magazine, laying bare the tantalizing tales to be discovered in the trash we toss. By turns heartbreaking and hysterically funny, it's a mesmerizing tribute to everyday life and our eternal curiosity about our fellow human beings. "A fascinating collection. It will break your heart." - David Sedaris

-Caresse sur l'océan, Les Choristes

Thursday, June 21, 2007

Entrevista a António Carlos Jobim, Parte I

"Minhas sinfonias são inéditas."

Tom Jobim e eu já nos conhecíamos: ele foi o meu padrinho no Primeiro Festival de Escritores, quando foi lançado meu livro A maçã no escuro. E ele fazia brincadeiras: segurava o livro na mão e perguntava: quem compra? quem quer comprar? Para este diálogo, marcamos às seis da tarde: às seis e trinta e cinco tocavam a campainha da porta. E era o mesmo Tom que eu conhecia: bonito, simpático, com um ar puro malgré lui, com os cabelos um pouco caídos na testa. Um uísque na mesa e começamos quase que imediatamente a entrevista.

- Como é que você encara o problema da maturidade?

- Tem um verso do Drummond que diz: "A madureza, esta horrível prenda..." Não sei Clarice, a gente fica mais capaz, mas
também mais exigente.

- Não faz mal, Tom, a gente exige bem.

- Com a maturidade, a gente passa a ter consciência de uma série de coisas que antes não tinha, mesmo os instintos os mais espontâneos passam pelo filtro. A polícia do espaço está presente, essa polícia que é a verdadeira polícia da gente. Tenho notado que a música vem mudando com os meios de divulgação, com a preguiça de se ir ao Teatro Municipal. Quero te fazer esta pergunta, Clarice, a respeito da leitura de livros, pois hoje em dia estão ouvindo televisão e rádio de pilha, meios inadequados. Tudo o que escrevi de erudito e mais sério fica na gaveta. Que não haja mal-entendido: a música popular considero-a seríssima. Será que hoje em dia as pessoas estão lendo como eu lia quando garoto, tendo o hábito de ir para a cama com um livro antes de dormir? Porque sinto uma espécie de falta de tempo da humanidade - o que vai entrar mesmo é a leitura dinâmica. Que é que você acha?

- Sofro se isso acontecer, que alguém me leia apenas no método do vira-página dinâmico. Escrevo com amor e atenção e ternura e dor e pesquisa, e queria de volta, como mínimo, uma atenção e um interesse como o seu, Tom. E no entanto o cômico é que eu não tenho mais paciência de ler ficção.

- Mas aí você está se negando, Clarice!

- Não, meus livros felizmente para mim não são superlotados de fatos, e sim da repercussão dos fatos no indivíduo. Há quem diga que a música e a literatura vão acabar. Sabe quem disse ? Henry Miller. Não sei se ele queria dizer para já ou para daqui a trezentos ou quinhentos anos. Mas eu acho que nunca acabarão.

Riso feliz de Tom:
- Pois eu, sabe, também acho!

- Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal.

- E mineral também, e vegetal também! (Ele ri.) Acho que sou um músico que acredita em palavras. Li ontem o teu O búfalo e A imitação da rosa.

- Sim, mas é a morte às vezes.

- A morte não existe, Clarice. Tive uma (uma com agá: huma) experiência que me revelou isso. Assim como também não existe o eu nem o euzinho nem o euzão. Fora essa experiência que não vou contar, temo a morte vinte e quatro horas por dia. A morte do eu, eu te juro, Clarice, porque eu vi.

- Tem alguma coisa além do eu, Tom?

- Além de tudo (ri) e vivam os estudantes! Se eu não defender os estudantes, estou desprotegendo meus filhos. Se esse eco do sucesso não nos interessa em vida, muito menos depois da morte. Isso é o que eu chamo de mortalidade.

- Você acredita na reencarnação, Tom?

- Não sei. Dizem os hindus que só entende de reencarnação quem tem consciência das várias vidas que viveu. Evidentemente, não é o meu ponto de vista: se existe reencarnação, só pode ser por um despojamento.
Dei-lhe então a epígrafe de um de meus livros: é uma frase de Bernard Berenson, crítico de arte: "Uma vida completa talvez seja aquela que termina em tal identificação com o não-eu que não resta um eu para morrer."

- Isto é muito bonito, é o despojamento. Caí numa armadilha porque sem o eu, eu me neguei. Se nós negamos qualquer passagem de um eu para outro, o que significa reencarnação, então a estamos negando.

- Não estou entendendo nada do que estamos falando mas faz sentido.




Corcovado

Num cantinho um violão
Este amor, uma canção
Prá fazer feliz a quem se ama
Muita calma prá pensar
E ter tempo prá sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor, que lindo!

Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade
Meu amor

Saturday, June 09, 2007

And now, for something completely diferent!


Tuesday, June 05, 2007


"Tulips"


When you said tulips
I knew that you're mine
When I caught you there
Crying in the night
Wearing my jacket
Wearing that smile
I knew that I'd found you

This could be an opportunity

Were you unawares?
Did it catch you out?
Or did it break you in
Right from the start?
It's as pure as fire
It's as pure as snow
I knew that I'd found you

This could be an opportunity

If you promise to let it
If you promise to let it grow

'Cos you're the one I love

Bloc Party

Monday, June 04, 2007




Love Poem to Spinach
your vulgar name is “Spinach” but your glorious Latinate name is
Spinacia Oleracea of the goosefoot family
your large dark-green juicy edible leaves are beacons sending tremors through my body
am i masochistic? loving you that most hate—
i took to liking you immediately then the love came later
stronger
i find you absolutely necessary: your stalks & leaves full of iron
you are luscious
sweet
divine you empower anyone who eats you
close to your original glory is how i want you


Tho tình rau


Originally published in The Colorado Review.